As lutas e conquistas do futebol/Futsal feminino no Brasil
O esporte chegou ao Brasil, trazido por Charles Miller.
Futsal tem seus primeiros registros no Brasil por volta de 1935.
Através do decreto-lei nº 3.199, o governo Getúlio Vargas proibiu as mulheres de praticar esportes considerados "incompatíveis com a sua natureza", incluindo o futebol, o que atrasou profundamente o desenvolvimento do futebol feminino no país.
O jornal Última Hora noticia a prática do futebol feminino, apesar da proibição legal vigente.
Em Palmares (PE), Lúcia Macedo organiza a primeira partida de futsal feminino da cidade, apesar da proibição e opinião pública.
Maria Lenk* denuncia o preconceito e defende a participação feminina no esporte durante uma CPI.
Fim da proibição legal do futebol feminino no Brasil. A decisão foi formalizada pelo Conselho Nacional de Desportos (CND), que revogou o artigo do decreto que proibia o futebol feminino
O período de legalização e invisibilidade do futebol de mulheres.
Oficialmente regulamentados. Torneios femininos começam a surgir: Primeira competição oficial promovida pela CBF - a Taça Brasil de Futebol Feminino.
O Brasil participou da primeira Copa do Mundo de Futebol Feminino, na China.
Estreia do futebol feminino nas Olimpíadas (Atlanta – EUA), e o Brasil ficou em 4º lugar.
Seleção feminina de futebol conquista a prata nas Olimpíadas de Atenas.
O time de futebol feminino foi vice-campeão mundial na China. Marta brilha e ganha fama internacional.
Cilene Pereira Paranhos se torna a primeira mulher negra a ser eleita a Melhor Jogadora de Futsal do Mundo, colocando o futsal feminino brasileiro no cenário internacional.
Primeira tentativa de quantificar e validar o futsal feminino escolar como realidade concreta no Brasil. Estudo presente no link "Revista brasileira de futsal e futebol"
CBF organiza o primeiro campeonato nacional exclusivo para mulheres, reunindo 20 equipes. O Centro Olímpico conquista o título ao vencer o São José, marcando o início de uma nova fase para o futebol feminino no Brasil.
Relatos de jogadoras revelam preconceito de gênero e falta de reconhecimento. Estudo realizado no artigo intitulado "Feminilidade e preconceito de gênero no futsal a perspectiva de atletas brasileiras"
A CONMEBOL aprovou uma resolução: a partir da temporada 2019, qualquer clube que quisesse participar da Copa Libertadores masculina ou da Copa Sul-Americana masculina deveria obrigatoriamente manter uma equipe feminina de futebol. A regra não exigia necessariamente que o time feminino estivesse na Série A1 — apenas que existisse, fosse inscrito em competições nacionais e estivesse em atividade.
Estudo revela que muitas jogadoras não conseguem viver apenas do futsal. Estudo presente nas referências, em "UFG - Pesquisas em Educação Física"
O gol de pênalti sobre a Itália, na última partida da terceira fase do Mundial da França, deu a Marta o status de maior artilheira da história das Copas do Mundo. Até então, o recorde era do alemão Miroslav Klose, com 16 gols marcados no torneio.
A CBF anunciou igualdade de premiação entre as seleções masculina e feminina em competições como Copa do Mundo e Olimpíadas. A Série A1 e A2 do Campeonato Brasileiro Feminino se consolidaram como competições nacionais regulares.
Intensificação do foco na formação de jogadoras da seleção brasileira de futsal feminino, criando ambientes esportivos de excelência.
Na Copa do Mundo de futebol, os jogos atingiram mais de 43 milhões de espectadores no Brasil, sendo o jogo Brasil x França o jogo feminino mais assistido da história da TV brasileira.
O CBC (Comitê Brasileiro de Clubes) firma parceria histórica com a Liga Feminina de Futsal, representando um marco no fortalecimento e organização do esporte.
A seleção Brasileira de futebol feminino se tornou campeã da Copa América pela 9ª vez ao vencer a Colômbia por 5 x 4 nos pênaltis. Esta foi a 10ª edição da Copa América de futebol feminina, e apenas em 2006 o Brasil não foi campeão.
A 1ª Copa do Mundo Feminina de Futsal da FIFA, a ser realizada em 21 de novembro, nas Filipinas.
Brasil se manteve nº 1 do ranking mundial em futsal feminino.
*(1915-2007) foi uma nadadora brasileira pioneira no esporte, sendo a primeira sul-americana a competir em Jogos Olímpicos (Los Angeles 1932 e Berlim 1936). Ela também foi a primeira mulher a quebrar recordes mundiais na natação brasileira, nas provas de 200m e 400m peito em 1939. Além disso, foi uma das primeiras a utilizar o nado borboleta em competições.
A desigualdade salarial no futebol é enorme, tanto no Brasil quanto no mundo. As principais causas são:
O futebol masculino movimenta muito mais dinheiro em publicidade e TV.
Clubes investem muito menos no feminino (muitas atletas ainda são semiprofissionais).
Série A1 vs. Série A
Top performers
Prêmios por jogo
Sub-20
Top 3 atletas